sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

chuva.

o rio, agitado, corre e é engolido pelo mar. a chuva cai cada vez mais forte e eu encolho-me debaixo de coberto de um café qualquer. o cheiro a café quente envolve os meus sentidos, enquanto a água começa a tocar-me na pele, atravessando o casaco e as camisolas. deito de relance os olhos ao céu, e tudo me pareceu cinzento, como se uma persiana celestial estivesse a ser fechada. o intervalo de luzes, o soprar de peças que pertencem ao vento, quando isto tudo terminar, eu serei tua. (o arco-íris só aparece depois da chuva)


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